segunda-feira, 12 de abril de 2021

O Aborto.

No dia 17 de Janeiro de 2019 após novo rompimento com Tony sofri um aborto espontâneo. Essa gravidez apesar de desejada por mim e acredito que por Tony, não foi planejada porém havia se criado uma expectativa sobre os sintomas que eu estava sentindo há algumas semanas. Fui para Ubatuba no natal onde esses sintomas ficaram mais intensos. Fiz um teste de farmácia por lá e deu negativo. chegando em Itatiba fiz outro teste, o qual após a perda repentina demorei para buscar o resultado no laboratório.

 

Devido ao aborto, o sangramento foi ficando intenso e não parava. Procurei um médico, contei sobre o ocorrido, peguei o teste de gravidez que havia feito, o resultado era negativo também. Questionei a dra: "Seria mesmo um aborto?" Mostrei as imagens do Feto que havia abortado, e ela disse que sim , há possibilidade é grande, que era normal testes de gravidez darem negativos, mas que confirmaríamos com exames, e foi o que fizemos. A taxa de BHCG ainda dava reagente, e nos exames de ultrassom, que foram um total de sete, não havia nada além de sangue. Fiz tantas ultrassons para ver o porque não parava o sangramento, que nenhum plano de saúde iria autorizar tantos procedimentos se não fossem realmente um caso excepcional.

 

Um dia precisei de socorro, fomos para Jundiaí, hospital e maternidade Santa Elisa. Lá ao levar meus exames ,  conversando com a médica ela imediatamente, pediu urgente outro teste de gravidez, pois no exame de toque suspeitou que eu estivesse sofrendo mais um aborto. " Mas o que é isso?" Isso é mais dramático que novela! Eu na maca só pensava: "Esta mulher está louca!" Mas para piorar chamou o colega para que os dois me avaliassem, e então a coisa ficou seria. Lá estava eu, mais uma vez fazendo ultrassonografia, procurando algo que explicasse aquele sangramento, fizemos outro exame de BHCG, negativo. Dessa vez eu fiquei aliviada, porque já pensou se fosse uma gravidez de gêmeos? Muita coisa passou na minha cabeça naquela hora, era uma mistura de alivio com frustação, porque naquela época podiam falar o que fosse, eu ainda chorava pela minha família, e vi ali um milagre, talvez?! Eu realmente me prendi na esperança de que as coisas iriam ficar melhores, Custou para eu aceitar que tem coisas que nem Deus aprova.

 

Então na mesma semana em consulta com minha médica contei o ocorrido e ela não ficou surpresa. Mas amém! O sangue? Continuava, alguns dias mais calmos, outros nem tanto. Era páscoa, e começamos a frequentar outra igreja, meu filho e eu precisávamos de um lugar para cultuar, mas sem ninguém nos olhando com pena, onde eu me sentisse totalmente desconhecida. Então fomos, procurei uma igrejinha, simples, pequena e tranquila... Achei? Nos vemos no próximo post!


 Querido leitor; 

Sou muito grata por ter me acompanhado até aqui!
Não foi fácil pra mim escrever sobre isso, mas é necessário, por que prometi pra mim mesma que iria, mesmo que ainda haja coisas que não mencione aqui, por conta do tamanho imensurável da internet. Por isso espero do fundo do meu coração que essa história esteja alcançando você por uma perspectiva totalmente pura. O objetivo não é lamentar mas inspirar! Eu passei por muitas coisas, e essas coisas, por mais duras que sejam me tornaram essa Marcella de hoje, a que sonha, a que acorda e vai atrás!
Se eu sobrevivi, você também vai! 
Existe um Deus no céu que com sua infinita sabedoria está cuidando de você nos mínimos detalhes. Assim como ele cuida de mim, não será diferente com você!
 Crê?
Não passe seus dias se lamentando por algo que não pode mudar. Aprenda com o passado e evolua!
Vai perceber que não tinha nada a perder, até que SE ENCONTROU!








2 comentários:

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